Curiosidades
Aos 60, ela se aposentou, aprendeu a andar de moto e fez da estrada seu novo lar
Aos 60 anos, a argentina Alicia Burnowicz transformou a aposentadoria em ponto de virada. Após uma lesão que a afastou do trekking, ela decidiu aprender a andar de moto e acabou encontrando um novo propósito na estrada. O que começou como alternativa para lidar com limitações físicas se tornou um estilo de vida nômade, com mais de 120 mil quilômetros percorridos e um aprendizado contínuo sobre liberdade, autonomia e superação.
Antes da motocicleta, Alicia tinha nas trilhas seu principal refúgio. A lesão que a impediu de seguir com o trekking trouxe o dilema entre aceitar a limitação ou buscar uma nova forma de manter-se ativa. A resposta veio em duas rodas. Aprender a pilotar não foi apenas adquirir uma habilidade, mas redefinir o sentido da aposentadoria, transformando a mobilidade reduzida em símbolo de independência.
Os primeiros trajetos ocorreram nas redondezas de Bariloche, onde Alicia testou a adaptação física e mental à moto. Com o tempo, os passeios ocasionais viraram rotina, e a estrada passou a ser seu endereço permanente. Ela substituiu a casa tradicional por um lar móvel, vivendo com bagagem mínima e rotas traçadas conforme as condições climáticas e o instinto de exploração.
A decisão de percorrer a Carretera Austral, no Chile, consolidou sua autossuficiência. Sozinha, Alicia aprendeu a lidar com abastecimento, alimentação, manutenção básica e pernoites improvisados. O trajeto, conhecido por suas dificuldades, funcionou como campo de prova para testar limites e fortalecer o vínculo entre corpo, mente e estrada.
Com a confiança adquirida, Alicia traçou um novo desafio: chegar de moto a Machu Picchu. A viagem durou 107 dias, atravessando serras, altitudes elevadas e climas extremos. Mais que o destino, a jornada simbolizou a conquista da independência e a superação de estigmas ligados à idade — uma vitória pessoal sobre expectativas e convenções sociais.
Embora viaje sozinha, Alicia encontrou uma rede solidária de motociclistas dispostos a ajudar em qualquer trecho. Esses grupos, espalhados por toda a América do Sul, oferecem apoio logístico e emocional, criando um ambiente de companheirismo e segurança que torna a vida na estrada mais viável e menos solitária.
A história de Alicia Burnowicz mostra que a idade não define o limite dos sonhos. Aprender a andar de moto aos 60 foi mais do que um ato de coragem — foi uma forma de continuidade. Ao transformar a aposentadoria em jornada e a estrada em lar, ela prova que é possível reinventar-se com maturidade, planejamento e propósito.
Curiosidades
Conheça a maior piscina do Brasil tem 20 mil m², 47 milhões de litros de água e praia artificial de 12 mil m²
A maior piscina do Brasil reúne 20 mil metros quadrados, 47 milhões de litros de água e uma praia artificial de 12 mil m², formando o principal atrativo do condomínio Brasil Beach Home Resort, em Cuiabá (MT). Inaugurada em 2016, a lagoa artificial transformou o empreendimento em referência nacional ao simular um ambiente litorâneo no meio do Cerrado, com água azul, faixas de areia e estrutura projetada para atividades náuticas leves.
Como é a estrutura da maior piscina do Brasil

A lagoa possui cerca de 275 metros de comprimento, 100 metros de largura e trechos com até 3,5 metros de profundidade. O volume total equivale a aproximadamente 18 piscinas olímpicas, o que permite percursos longos para nadadores e um amplo espaço de lazer para moradores. No entorno, a praia artificial oferece áreas de descanso, pontos de apoio e espaço para convivência em um ambiente que simula o litoral mesmo longe do mar.
Tecnologia e operação da água
O projeto foi assinado pela empresa Crystal Lagoons, responsável por algumas das maiores lagoas artificiais do mundo. A tecnologia utiliza sensores, controle químico contínuo e sistemas de filtragem automatizada, garantindo transparência e coloração azul com menor consumo de energia e insumos. A lagoa funciona diariamente como área de lazer e prática de esportes como caiaque, stand up paddle e pedalinhos — especialmente valorizada em Cuiabá, cidade que registra temperaturas elevadas durante grande parte do ano.
Investimento e impacto urbano
O condomínio recebeu investimento estimado em R$ 170 milhões e foi construído ao redor da lagoa principal, reunindo torres residenciais e diversas áreas de convivência. A estrutura segue uma tendência global: grandes lagoas artificiais como centro de bairros planejados e resorts, influenciando o desenho urbano e a forma como moradores utilizam os espaços comunitários.
Comparações internacionais
A Crystal Lagoons também projetou estruturas reconhecidas mundialmente, como a lagoa de Citystars Sharm El Sheikh, no Egito — considerada a maior já construída pela empresa — e o complexo chileno San Alfonso del Mar, famoso por já ter sido listado como a maior piscina artificial do mundo. Esses projetos utilizam água salobra ou retirada do mar, reforçando modelos de operação eficiente para volumes gigantescos.
Curiosidades
Conheça a família deixou tudo para trás e passa a viver em ilha que só pode ser acessada duas vezes por dia
Uma família britânica decidiu abandonar a vida urbana e recomeçar em Holy Island, uma ilha no norte da Inglaterra que só pode ser acessada quando a maré baixa revela uma estreita estrada de areia. Cercados pelo mar e pelo silêncio, eles trocaram o ritmo acelerado da cidade por uma rotina guiada pela natureza, onde o som das ondas substitui o trânsito e o relógio se ajusta ao movimento das marés.
O ritmo da maré define a rotina
Holy Island depende do causeway, uma passagem que desaparece completamente quando a maré sobe. Por isso, qualquer deslocamento ao continente exige planejamento. A família, formada por um casal e dois filhos, reorganizou o cotidiano para funcionar nesse ciclo natural. Compras, consultas e compromissos só acontecem nas janelas em que a ilha está conectada ao restante do país. Quando a maré sobe, o isolamento é total — algo que eles veem não como limitação, mas como parte da liberdade que buscavam.
Silêncio, vento e mar: o novo significado de liberdade
Ao chegar, o isolamento provocou estranhamento. A falta de vizinhos, o vento constante e o barulho das ondas eram intensos demais. Com o tempo, tornaram-se parte essencial da vida na ilha. A família adotou uma rotina minimalista, sustentada por horta e energia parcialmente solar. Os filhos estudam à distância, e o casal trabalha remotamente com conexão limitada. O objetivo, dizem, era criar as crianças próximas da natureza e longe da pressão das grandes cidades.
Os desafios de viver cercado pelo mar
A vida na ilha tem custos altos: emergências médicas dependem da maré, o transporte de suprimentos é caro e tempestades podem cortar o acesso por dias. Mesmo assim, a família afirma que o preço da paz compensa. O verão traz turistas, e a convivência exige equilíbrio, já que a economia local depende justamente desse movimento. Ainda assim, durante boa parte do ano, Holy Island volta ao silêncio que atraiu os novos moradores.
Um estilo de vida que inspira
O caso dessa família representa uma tendência crescente: pessoas deixando centros urbanos em busca de saúde mental, autonomia e contato direto com a natureza. Holy Island tornou-se um exemplo emblemático dessa mudança — um lugar onde o essencial supera o conforto urbano e onde o tempo parece finalmente obedecer ao ritmo das pessoas, e não ao contrário.
Curiosidades
Cobrar couvert artístico é obrigatório? Veja o que realmente diz a lei
O pagamento do couvert artístico só é obrigatório quando o bar ou restaurante informa de maneira clara, logo na entrada, que a cobrança existe e qual é o valor. A regra é simples: se não houve aviso prévio e transparente, o consumidor não é obrigado a pagar — mesmo que tenha assistido à apresentação.
Quando o couvert pode ser cobrado
Para que a cobrança seja considerada válida, dois requisitos precisam aparecer ao mesmo tempo: a informação de que existe couvert e o valor exato da taxa. O aviso deve estar visível antes de o cliente entrar, seja em cartaz, placa, cardápio ou qualquer material de fácil visualização. Se o local informa que cobra, mas não mostra o preço, a obrigatoriedade deixa de existir.
O que realmente caracteriza o couvert
A cobrança só é permitida quando há apresentação ao vivo. Música ambiente, playlist no computador, telão transmitindo jogo ou qualquer tipo de som gravado não justificam a taxa. A lógica é que o couvert existe para remunerar o artista pela performance no local — algo que não ocorre sem uma apresentação presencial.
Quando o pagamento não é obrigatório
Se o estabelecimento não avisa sobre a cobrança ou não exibe o valor de forma clara, o pagamento se torna opcional. O Código de Defesa do Consumidor garante o direito à informação, e a ausência de aviso elimina a obrigatoriedade. Ainda assim, a recomendação é sempre verificar o valor antecipadamente para evitar surpresas na hora da conta.
Fique atento aos 10%
Em alguns locais, a taxa de serviço é aplicada também sobre o valor do couvert artístico. Como muitos consumidores não percebem esse acréscimo, vale conferir o recibo com atenção para evitar cobranças indevidas ou inesperadas.
Com essas regras, o consumidor consegue identificar quando a cobrança do couvert é realmente válida e quando pode recusar o pagamento com segurança.
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