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Curiosidades

Bananas são realmente radioativas? Entenda o fenômeno

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As bananas são levemente radioativas, e isso não é um mito. A fruta, presente no dia a dia de milhões de pessoas, emite pequenas quantidades de radiação devido à sua riqueza em potássio. Dentro desse mineral essencial para o corpo humano existe uma fração composta pelo isótopo potássio-40, que é naturalmente radioativo.

A dose equivalente de uma banana

Cientistas utilizam uma medida curiosa e informal chamada dose equivalente da banana. Essa medida corresponde à radiação absorvida ao comer uma única banana: cerca de 0,1 microsievert. Para se ter uma ideia, isso equivale a apenas 1% da radiação natural que qualquer pessoa recebe diariamente do ambiente. Ou seja, consumir bananas é totalmente seguro.

O corpo humano elimina o excesso

Mesmo que alguém resolvesse exagerar na quantidade de bananas, não haveria risco de “se tornar radioativo”. O corpo humano regula os níveis de potássio de forma natural e elimina o excesso rapidamente pela urina. Isso impede qualquer acúmulo de radiação proveniente da fruta.

Comparações para entender melhor

Para alcançar uma dose realmente perigosa, seria necessário comer cerca de um bilhão de bananas de uma só vez — algo impossível na prática. Já em portos e fronteiras, caminhões carregados com a fruta podem acionar detectores de radiação, mas isso não significa perigo algum para as pessoas.

No fim das contas, as bananas são uma fonte saudável de nutrientes e, embora contenham radiação natural, ela é insignificante para causar qualquer risco real à saúde.

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Curiosidades

Esse cara está fazendo um rastreador do Dragon Ball Z que funciona de verdade

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Uma equipe de pesquisadores japoneses recriou um dispositivo que lembra bastante o rastreador usado pelos guerreiros Saiyajins em Dragon Ball Z. A série criada por Akira Toriyama é uma das mais populares de todos os tempos, e ao longo dos anos os fãs já viram diversas simulações feitas com ajuda da inteligência artificial, como versões de atores famosos em papéis da saga ou adaptações em estilo retrô. Desta vez, porém, trata-se de uma invenção real que acabou remetendo diretamente ao universo do anime.

Na Universidade de Miyazaki, no sudoeste do Japão, os cientistas desenvolveram um equipamento batizado de Sow-ter, cuja função é calcular o peso de porcos apenas apontando para eles, sem a necessidade de colocá-los em uma balança. Utilizando uma câmera 3D inteligente e um banco de dados com milhares de imagens de animais, o aparelho aplica inteligência artificial para estimar o peso em tempo real. Apesar da semelhança com o rastreador dos Saiyajins, a intenção inicial nunca foi homenagear a obra, mas sim facilitar a vida de criadores de animais.

O responsável pela criação é Kikuhito Kawasue, professor do Departamento de Engenharia da universidade. Segundo ele, a aparência semelhante ao dispositivo de Dragon Ball foi apenas uma coincidência, descoberta pelos próprios alunos, que imediatamente associaram o invento ao clássico aparelho usado pelos personagens. A repercussão foi tão grande que a própria página oficial de Dragon Ball divulgou a novidade, animando os fãs da franquia.

Embora o Sow-ter não consiga medir o nível de poder de guerreiros como no anime, o avanço despertou a curiosidade do público. O professor revelou que não era familiar com Dragon Ball, mas, após os comentários, se interessou em conhecer a obra. Quem sabe, no futuro, essa inspiração possa levar a novas ideias que aproximem ainda mais a ficção científica de Toriyama da realidade.

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Ciência

Afinal, memória fotográfica existe mesmo?

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A memória fotográfica, muitas vezes retratada como a capacidade de armazenar e reproduzir imagens mentais com absoluta precisão, sempre foi cercada de mistério. Durante muito tempo, acreditou-se que fosse apenas um mito ou uma habilidade extremamente rara. No entanto, um estudo recente trouxe novas evidências de que ela pode realmente existir, ainda que em contextos muito específicos.

O caso clínico de Memória Fotográfica que chamou atenção

Pesquisadores da Mayo Clinic e da Universidade de Minnesota analisaram o caso de uma paciente com epilepsia resistente a tratamentos convencionais. Ao realizar testes de memória, como o conhecido paired-associate learning (PAL), a paciente demonstrou resultados impressionantes: conseguiu memorizar e recordar pares de palavras com mais de 95% de precisão, mesmo após longos intervalos de tempo.

O papel do cérebro nessa habilidade

Essa capacidade incomum foi localizada em uma região específica: a junção temporo-parietal-occipital direita, área ligada à linguagem e à memória. O mais curioso é que, embora a epilepsia normalmente prejudique funções cognitivas, nesse caso a atividade elétrica anormal pareceu amplificar a habilidade de armazenamento e recordação de informações.

A memória fotográfica é real?

O estudo sugere que a memória fotográfica pode não ser apenas lenda, mas sim uma habilidade extremamente rara, despertada por condições neurológicas específicas. Ainda assim, os pesquisadores ressaltam que esse fenômeno não é comum e não ocorre na maioria dos pacientes com epilepsia. A descoberta, porém, abre novas portas para entender como o cérebro processa memórias e quais fatores podem potencializar sua retenção.

O que a ciência ainda precisa descobrir

Apesar do avanço, ainda restam muitas perguntas. A memória fotográfica, nesses casos clínicos, se restringe a situações muito particulares e não significa que qualquer pessoa possa desenvolvê-la naturalmente. Os próximos passos da ciência envolvem investigar como a atividade elétrica cerebral pode moldar diferentes capacidades cognitivas e se, em algum nível, essa habilidade pode ser estimulada em pessoas saudáveis.

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Ciência

Conheça o tipo sanguíneo raro Gwada negative: único no mundo

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O tipo sanguíneo Gwada negative é considerado único no mundo e foi identificado em uma mulher da ilha de Guadeloupe, no Caribe. Essa descoberta chamou a atenção da comunidade científica porque o sangue dessa paciente é tão raro que apenas ela mesma pode recebê-lo ou doá-lo, tornando-o um marco na hematologia moderna.

Como o Gwada negative foi descoberto

O caso começou em 2011, durante um exame pré-operatório, quando os médicos perceberam que não existia nenhum tipo sanguíneo compatível disponível — nem mesmo dela própria. Somente em 2019, com o avanço das técnicas de sequenciamento genético, foi possível entender a origem da raridade. Pesquisadores descobriram que uma mutação no gene PIGZ havia modificado a superfície das hemácias, criando um antígeno nunca antes registrado.

Reconhecimento oficial do novo sistema sanguíneo

A importância desse achado foi confirmada em 2025, quando a International Society of Blood Transfusion (ISBT) reconheceu oficialmente o Gwada negative como o 48º sistema sanguíneo do mundo. Essa classificação inédita abre caminho para novas pesquisas sobre a diversidade genética e suas implicações médicas.

O que torna esse sangue tão especial

Devido às características únicas, a paciente só pode receber ou doar sangue para si mesma, o que traz enormes desafios em situações médicas de emergência. Ao mesmo tempo, esse caso mostra a necessidade de avanços em transfusões ultra-personalizadas, que considerem mutações específicas raras como a dela.

O futuro das pesquisas

O próximo passo para a ciência é investigar se outras pessoas na Guadeloupe ou em diferentes regiões do mundo compartilham a mesma mutação no gene PIGZ. Se novos casos forem encontrados, será possível compreender melhor a origem e a distribuição desse raro tipo sanguíneo.

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