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Curiosidades

Bananas são realmente radioativas? Entenda o fenômeno

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As bananas são levemente radioativas, e isso não é um mito. A fruta, presente no dia a dia de milhões de pessoas, emite pequenas quantidades de radiação devido à sua riqueza em potássio. Dentro desse mineral essencial para o corpo humano existe uma fração composta pelo isótopo potássio-40, que é naturalmente radioativo.

A dose equivalente de uma banana

Cientistas utilizam uma medida curiosa e informal chamada dose equivalente da banana. Essa medida corresponde à radiação absorvida ao comer uma única banana: cerca de 0,1 microsievert. Para se ter uma ideia, isso equivale a apenas 1% da radiação natural que qualquer pessoa recebe diariamente do ambiente. Ou seja, consumir bananas é totalmente seguro.

O corpo humano elimina o excesso

Mesmo que alguém resolvesse exagerar na quantidade de bananas, não haveria risco de “se tornar radioativo”. O corpo humano regula os níveis de potássio de forma natural e elimina o excesso rapidamente pela urina. Isso impede qualquer acúmulo de radiação proveniente da fruta.

Comparações para entender melhor

Para alcançar uma dose realmente perigosa, seria necessário comer cerca de um bilhão de bananas de uma só vez — algo impossível na prática. Já em portos e fronteiras, caminhões carregados com a fruta podem acionar detectores de radiação, mas isso não significa perigo algum para as pessoas.

No fim das contas, as bananas são uma fonte saudável de nutrientes e, embora contenham radiação natural, ela é insignificante para causar qualquer risco real à saúde.

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Ciência

Conheça o tipo sanguíneo raro Gwada negative: único no mundo

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O tipo sanguíneo Gwada negative é considerado único no mundo e foi identificado em uma mulher da ilha de Guadeloupe, no Caribe. Essa descoberta chamou a atenção da comunidade científica porque o sangue dessa paciente é tão raro que apenas ela mesma pode recebê-lo ou doá-lo, tornando-o um marco na hematologia moderna.

Como o Gwada negative foi descoberto

O caso começou em 2011, durante um exame pré-operatório, quando os médicos perceberam que não existia nenhum tipo sanguíneo compatível disponível — nem mesmo dela própria. Somente em 2019, com o avanço das técnicas de sequenciamento genético, foi possível entender a origem da raridade. Pesquisadores descobriram que uma mutação no gene PIGZ havia modificado a superfície das hemácias, criando um antígeno nunca antes registrado.

Reconhecimento oficial do novo sistema sanguíneo

A importância desse achado foi confirmada em 2025, quando a International Society of Blood Transfusion (ISBT) reconheceu oficialmente o Gwada negative como o 48º sistema sanguíneo do mundo. Essa classificação inédita abre caminho para novas pesquisas sobre a diversidade genética e suas implicações médicas.

O que torna esse sangue tão especial

Devido às características únicas, a paciente só pode receber ou doar sangue para si mesma, o que traz enormes desafios em situações médicas de emergência. Ao mesmo tempo, esse caso mostra a necessidade de avanços em transfusões ultra-personalizadas, que considerem mutações específicas raras como a dela.

O futuro das pesquisas

O próximo passo para a ciência é investigar se outras pessoas na Guadeloupe ou em diferentes regiões do mundo compartilham a mesma mutação no gene PIGZ. Se novos casos forem encontrados, será possível compreender melhor a origem e a distribuição desse raro tipo sanguíneo.

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