Curiosidades
Este hotel já foi o orgulho da Amazônia
Por décadas, o Tropical de Manaus foi o hotel mais luxuoso da Amazônia, símbolo de glamour em meio à floresta e referência internacional em turismo de alto padrão. Inaugurado nos anos 1970, durante a era de expansão da Varig, o empreendimento chegou a receber reis, presidentes e estrelas globais, tornando-se o rosto elegante da Amazônia. No entanto, crises financeiras e má gestão levaram o gigante a um longo período de abandono. Agora, o ícone está em revitalização conduzida pelo Grupo Fametro, com investimento de cerca de R$ 250 milhões e previsão de reabertura total em 2025.
O auge do luxo na selva

Construído como parte do ecossistema da Varig, o Tropical de Manaus foi planejado para oferecer conforto de padrão internacional a visitantes que chegavam à floresta em longas viagens aéreas. Com 611 apartamentos, lojas, piscinas, quadras esportivas, restaurantes e até um zoológico com espécies amazônicas, o hotel era uma verdadeira cidade dentro da selva. Seu livro de ouro reunia nomes como Gloria Gaynor, o escritor Gabriel García Márquez e líderes políticos de todo o mundo.
A crise que levou ao colapso
O declínio começou com a falência da Varig, que arrastou o hotel para uma crise financeira. Dívidas trabalhistas e penhoras corroeram o caixa, e a falta de investimentos fez o luxo se transformar em ruína. Em 2011, a administração deixou de recolher FGTS e INSS de funcionários, e o quadro de mais de 1.200 empregados foi reduzido a menos de 100. O apagão de energia em 2020, causado por contas atrasadas que somavam R$ 20 milhões, simbolizou o fim da operação.
Um colosso esquecido na floresta
Com mais de 200 mil m² de área construída, o Tropical virou um símbolo do que a grandiosidade sem planejamento pode custar. Seus corredores escuros e salões vazios passaram a inspirar lendas urbanas. A antiga suíte presidencial, que já hospedou autoridades e celebridades, ficou intacta — como se o tempo tivesse parado. Ex-funcionários relatam tristeza ao ver o antigo orgulho de Manaus transformado em um gigante silencioso.
A nova fase do Tropical de Manaus
Em 2025, o hotel entra em uma nova era. O Grupo Fametro, atual proprietário, conduz a revitalização do complexo com foco em sustentabilidade e modernização. O projeto prevê 580 quartos, cinco restaurantes, duas piscinas com ondas, centro de convenções, cais próprio para embarcações e um centro de acolhimento de animais no lugar do antigo zoológico. A operação será realizada sob a bandeira Tribute Portfolio Hotel, da Marriott International, devolvendo à Amazônia um ícone repaginado.
O que o Tropical ensina
A história do Tropical de Manaus é um lembrete de que tamanho e prestígio não garantem sustentabilidade. O sucesso depende de gestão sólida, planejamento e responsabilidade social. Com sua reabertura, o hotel pode voltar a ser símbolo de orgulho amazônico — desta vez, aliado à modernidade e à preservação ambiental que o século XXI exige.
Curiosidades
Conheça a maior piscina do Brasil tem 20 mil m², 47 milhões de litros de água e praia artificial de 12 mil m²
A maior piscina do Brasil reúne 20 mil metros quadrados, 47 milhões de litros de água e uma praia artificial de 12 mil m², formando o principal atrativo do condomínio Brasil Beach Home Resort, em Cuiabá (MT). Inaugurada em 2016, a lagoa artificial transformou o empreendimento em referência nacional ao simular um ambiente litorâneo no meio do Cerrado, com água azul, faixas de areia e estrutura projetada para atividades náuticas leves.
Como é a estrutura da maior piscina do Brasil

A lagoa possui cerca de 275 metros de comprimento, 100 metros de largura e trechos com até 3,5 metros de profundidade. O volume total equivale a aproximadamente 18 piscinas olímpicas, o que permite percursos longos para nadadores e um amplo espaço de lazer para moradores. No entorno, a praia artificial oferece áreas de descanso, pontos de apoio e espaço para convivência em um ambiente que simula o litoral mesmo longe do mar.
Tecnologia e operação da água
O projeto foi assinado pela empresa Crystal Lagoons, responsável por algumas das maiores lagoas artificiais do mundo. A tecnologia utiliza sensores, controle químico contínuo e sistemas de filtragem automatizada, garantindo transparência e coloração azul com menor consumo de energia e insumos. A lagoa funciona diariamente como área de lazer e prática de esportes como caiaque, stand up paddle e pedalinhos — especialmente valorizada em Cuiabá, cidade que registra temperaturas elevadas durante grande parte do ano.
Investimento e impacto urbano
O condomínio recebeu investimento estimado em R$ 170 milhões e foi construído ao redor da lagoa principal, reunindo torres residenciais e diversas áreas de convivência. A estrutura segue uma tendência global: grandes lagoas artificiais como centro de bairros planejados e resorts, influenciando o desenho urbano e a forma como moradores utilizam os espaços comunitários.
Comparações internacionais
A Crystal Lagoons também projetou estruturas reconhecidas mundialmente, como a lagoa de Citystars Sharm El Sheikh, no Egito — considerada a maior já construída pela empresa — e o complexo chileno San Alfonso del Mar, famoso por já ter sido listado como a maior piscina artificial do mundo. Esses projetos utilizam água salobra ou retirada do mar, reforçando modelos de operação eficiente para volumes gigantescos.
Curiosidades
Conheça a família deixou tudo para trás e passa a viver em ilha que só pode ser acessada duas vezes por dia
Uma família britânica decidiu abandonar a vida urbana e recomeçar em Holy Island, uma ilha no norte da Inglaterra que só pode ser acessada quando a maré baixa revela uma estreita estrada de areia. Cercados pelo mar e pelo silêncio, eles trocaram o ritmo acelerado da cidade por uma rotina guiada pela natureza, onde o som das ondas substitui o trânsito e o relógio se ajusta ao movimento das marés.
O ritmo da maré define a rotina
Holy Island depende do causeway, uma passagem que desaparece completamente quando a maré sobe. Por isso, qualquer deslocamento ao continente exige planejamento. A família, formada por um casal e dois filhos, reorganizou o cotidiano para funcionar nesse ciclo natural. Compras, consultas e compromissos só acontecem nas janelas em que a ilha está conectada ao restante do país. Quando a maré sobe, o isolamento é total — algo que eles veem não como limitação, mas como parte da liberdade que buscavam.
Silêncio, vento e mar: o novo significado de liberdade
Ao chegar, o isolamento provocou estranhamento. A falta de vizinhos, o vento constante e o barulho das ondas eram intensos demais. Com o tempo, tornaram-se parte essencial da vida na ilha. A família adotou uma rotina minimalista, sustentada por horta e energia parcialmente solar. Os filhos estudam à distância, e o casal trabalha remotamente com conexão limitada. O objetivo, dizem, era criar as crianças próximas da natureza e longe da pressão das grandes cidades.
Os desafios de viver cercado pelo mar
A vida na ilha tem custos altos: emergências médicas dependem da maré, o transporte de suprimentos é caro e tempestades podem cortar o acesso por dias. Mesmo assim, a família afirma que o preço da paz compensa. O verão traz turistas, e a convivência exige equilíbrio, já que a economia local depende justamente desse movimento. Ainda assim, durante boa parte do ano, Holy Island volta ao silêncio que atraiu os novos moradores.
Um estilo de vida que inspira
O caso dessa família representa uma tendência crescente: pessoas deixando centros urbanos em busca de saúde mental, autonomia e contato direto com a natureza. Holy Island tornou-se um exemplo emblemático dessa mudança — um lugar onde o essencial supera o conforto urbano e onde o tempo parece finalmente obedecer ao ritmo das pessoas, e não ao contrário.
Curiosidades
Cobrar couvert artístico é obrigatório? Veja o que realmente diz a lei
O pagamento do couvert artístico só é obrigatório quando o bar ou restaurante informa de maneira clara, logo na entrada, que a cobrança existe e qual é o valor. A regra é simples: se não houve aviso prévio e transparente, o consumidor não é obrigado a pagar — mesmo que tenha assistido à apresentação.
Quando o couvert pode ser cobrado
Para que a cobrança seja considerada válida, dois requisitos precisam aparecer ao mesmo tempo: a informação de que existe couvert e o valor exato da taxa. O aviso deve estar visível antes de o cliente entrar, seja em cartaz, placa, cardápio ou qualquer material de fácil visualização. Se o local informa que cobra, mas não mostra o preço, a obrigatoriedade deixa de existir.
O que realmente caracteriza o couvert
A cobrança só é permitida quando há apresentação ao vivo. Música ambiente, playlist no computador, telão transmitindo jogo ou qualquer tipo de som gravado não justificam a taxa. A lógica é que o couvert existe para remunerar o artista pela performance no local — algo que não ocorre sem uma apresentação presencial.
Quando o pagamento não é obrigatório
Se o estabelecimento não avisa sobre a cobrança ou não exibe o valor de forma clara, o pagamento se torna opcional. O Código de Defesa do Consumidor garante o direito à informação, e a ausência de aviso elimina a obrigatoriedade. Ainda assim, a recomendação é sempre verificar o valor antecipadamente para evitar surpresas na hora da conta.
Fique atento aos 10%
Em alguns locais, a taxa de serviço é aplicada também sobre o valor do couvert artístico. Como muitos consumidores não percebem esse acréscimo, vale conferir o recibo com atenção para evitar cobranças indevidas ou inesperadas.
Com essas regras, o consumidor consegue identificar quando a cobrança do couvert é realmente válida e quando pode recusar o pagamento com segurança.
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